A coluna cervical é composta por 7 vértebras e por 7 discos intervertebrais que junto a outras estruturas como os ligamentos tem a função de estabilizar os movimentos da coluna durante as tarefas que desempenhamos no dia a dia, como: dirigir olhando para os lados, ler um livro, utilizar o computador, na prática esportiva, dentre outros.
Estes discos, devido a vários fatores, como: genética, sedentarismo, tabagismo, traumas na região podem se lesionar, levando a quadros dolorosos intensos, travamentos na coluna cervical e, quando associados a um espasmo da musculatura, um torcicolo pode aparecer também.
A idade é um fator importante a ser considerada e a faixa etária de maior prevalência está entre os 30 a 50 anos, na fase mais produtiva do indivíduo, onde estamos focados no trabalho e muitas vezes nos esquecendo de nos cuidar.
Fique atento se você tem estes sintomas:
- Dor no pescoço há mais de três meses;
- Torcicolo quando tem ansiedade ou estresse;
- Dor noturna, que piora durante o sono e que permanece quando você acorda;
- A dor piora quando você movimenta a cabeça para frente ou para trás;
- Não suporta dirigir por causa da dor;
- Perda de força em uma das mãos ou nas duas;
- Não fica deitado sem ter dor;
- Dor, formigamento ou dormência nos braços;
- Não consegue segurar objetos por perda de força das mãos;
Caso você tenha três ou mais destes sintomas, procure ajuda de um fisioterapeuta especialista o mais rápido possível.
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, através de vários testes clínicos realizados pelo fisioterapeuta com o objetivo de detectar a lesão. Não há inicialmente a necessidade de exames de imagem, mas caso o problema seja grave, uma ressonância magnética pode ser solicitada.
Caso não tratado, esta lesão pode ficar crônica, levando a uma piora geral do quadro, podendo aumentar os sintomas de dor, de dormência, perda de força nos braços ou mãos, diminuição de sensibilidade, dificuldade para movimentar o pescoço e para realizar atividades diárias comuns.
O tratamento de primeira linha é conservador, ou seja, fisioterapia especializada.
Em apenas 2% dos casos, o paciente evolui para cirurgia.
Mas, mesmo com esta baixa estatística em porcentagem de cirurgias, é muito importante estar atento e iniciar o tratamento fisioterapêutico o quanto antes.
Estamos à disposição para te ajudar.
Deixe a FIRST cuidar de você!
Dr. Eduardo Miranda